fbpx
MVI_1484.00_00_19_06.Quadro002
Psicólogo Ronnedy Paiva
julho 25, 2020
20

Você assume suas ações ou terceiriza a responsabilidade?

Lembro-me como se fosse ontem, mas já fazem quase 10 anos que servi no Serviço Obrigatório Militar (nome do batalhão).

A verdade é que, como a grande maioria dos jovens de 18 anos, eu também não queria esse desafio, mas como sou formidável (percepção minha, me deixa), fui selecionado e, por fim, acabei gostando da experiência!

Contudo, não é sobre isso que gostaria de falar hoje, mas sim sobre a LIBERDADE e RESPONSABILIDADE humana, características essas que são inerente a todos e que não deixam de existir frente a condicionamentos biológicos, psicológicos e/ou sociais.

Bom, mas há quem diga que, diante de certas situações, é impossível “decidir”, se posicionar, agir em congruência com a sua essência, ser livre. Ou seja, a pessoa acaba por sucumbir a situação e se deixa levar pelo ‘momento’, agindo como os outros mandam ou como os outros agem.

No serviço militar, por exemplo, haviam aqueles que agiam como verdadeiros patifes, talvez pela farda ou um ‘pseudo poder’ fornecido pelas forças armadas; como também, haviam aqueles que não sucumbiam a isso e agiam em conformidade com aquilo que achavam certo, não maltratando ou dando ordens sem nexo por terem ‘poder’ (odiava isso).

Não coloco a culpa nas forças armadas, mas chamo a RESPONSABILIDADE para cada indivíduo, pois suas ações, frente a certos condicionamentos, são frutos da sua LIBERDADE humana.

O que isso significa? Que, em última instância, somos livres para decidir como iremos agir “APESAR DE” ser um condicionamento imutável, que somos responsáveis pelas nossas ações “AINDA QUE” alguém mande ou todos façam. Que cabe a nós sermos patifes ou santos diante de situações extremas. Somos livres e responsáveis para DECIDIR.

Um exemplo claro dessa idéia está retratada no filme “Até o último homem”, onde um jovem militar se nega a pegar em uma arma, apesar de todo condicionamento da guerra e do seu pelotão. Ele permanece firme, livre para ser quem ele é, responsabilizando-se pelos seus atos, não sucumbindo a toda pressão.

Não digo que é uma tarefa fácil, mas ela não serve como desculpa para eximir nosso agir no mundo. Assim sendo, é preciso assumir o papel de agente no mundo, ser que decide e que é livre para isso, buscando sempre construir um mundo melhor.

Finalizo perguntando: você sucumbe a pressão social, psicológica ou biológica? Tem conseguido se posicionar? Como avalia essa questão?

30

Login

Desabafe no site

Entre na Comunidade

Converse em tempo real

Grupo de apoio

Entre no nosso grupo do WhatsApp