Ontem de noite, lá pelas 21 horas, eu saí para dar uma voltinha de carro, pois queria escutar música e me distrair um pouco dos estudos. Faz pouco tempo que tirei a minha carteira de motorista, então essa foi a segunda vez que eu dava uma volta de carro. Busquei um amigo na casa dele e fui dirigindo para o drive-thru do mc donald’s. Fomos comer no pacaembu. Quando estava voltando, na avenida angélica, eu estava um pouco acima da velocidade limite, a uns cinquenta e cinco por hora. Passei no sinal amarelo antes do sinal vermelho e logo à frente havia um gatinho branco no meio da rua, farejando algo no chão. Eu pude ver a sua carinha dele e sentir o meu coração disparar, sem que eu pudesse fazer nada para impedir que ele fosse atropelado. Passei por cima dele e senti (eu estremeço ao lembrar disso) os ossinhos dele estralarem sob o pneu. Eu sou uma pessoa que ama gatos, pois desde criança fazia carinho nos gatos da minha avó. Eu fiquei desesperado e petrificado. Falei, atropeleu o gato, como se fosse algo cômico, mas por dentro eu estava chorando, com sentimento de culpa por ter passado o limite de velocidade. Agora, a lembrança me faz esteemecer. Vou levar esse acontecimento como um aprendizado para sempre me lembrar de ur devagar e com calma, nunca mais correr.
Um grupo de apoio emocional e saúde mental. Desabafos anônimos, troca de experiências e apoio psicológico.
Acontecem mesmo... isso serviu como uma enorme lição para mim, porque poderia ter acontecido algo muito pior. Além de aprender a nunca mais correr e me deixar levar pela excitação de estar dirigindo, eu estou olhando para os animais com outros olhos, percebendo a sua delicadeza e inocência. Nos primeiros dias foi difícil lidar com a minha culpa, mas agora eu estou me sentindo um pouco melhor. Não gosto de lembrar da sensação que eu tive na hora, mas essa sensação está passando com o tempo. Muito obrigado!
Muito triste! Sinceramente, para compensar, você pode andar com ração e dar para gatinhos de rua ou adotar um gatinho. Acho bem válido. E preste mais atenção ao dirigir.
Olá, Arnaldo. Você não pode mudar o que aconteceu. Não se culpe tanto por isso. Talvez, se fosse desviar, poderia ter causado um acidente ainda mais grave. Você já refletiu sobre o ocorrido. Acidentes acontecem.