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Psicólogo Ronnedy Paiva
julho 25, 2020
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Apatia

Viktor Frankl, em seu livro “Em busca de Sentido”, destaca que os prisioneiro dos campos de concentração, após o choque da recepção, experimentavam um estágio de APATIA, onde a morte de um colega, a agressão presenciada ou até mesmo as bordoadas que levavam dos agentes da SS ou dos Capos, já não mais os incomodava, aquilo tornará-se normal, indiferente.

Nos dias de hoje, por mais trágico que pareça, vivenciamos algo parecido a essa apatia. As mortes causadas pelo Covid-19 ou os suicídios cometidos em todos os lugares, para ficarmos apenas nesses exemplos, soam como algo distante, pequeno e sem comoção alguma. “Era para ser assim”, “um dia todos morrem”, “ele/ela foi fraco(a)”, “cada um cuida de si mesmo” e etc, são algumas falas que ouvimos por aí por pessoas apáticas. O simples ato de não se cuidar é um reflexo dessa apatia, pois ao se desobedecer as medidas sanitárias, coloca-se também a vida do outro em risco – mas isso são efeitos colaterais, certo? Não!

É preciso lutar contra a apatia dos tempos atuais, não só com os casos de Covid-19, mas também para com aqueles que sofrem psiquicamente, emocionalmente, espiritualmente ou socialmente. Não devemos normalizar a tragédia, mas lutar enquanto seres humanos transcendentes, para uma cultura de cuidado, amor e vida, acima de tudo.

EM DIAS COMO OS DE HOJE, PRECISAMOS DE MAIS EMPATIA E MENOS APATIA

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