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Automutilação: o que é?

A automutilação é a pessoa que pratica o ato de se cortar em alguma parte do corpo, para obter, de uma forma desesperada, um alívio de uma dor psíquica intensa. Após o ato, surge o sentimento de vergonha, sendo preciso esconder os cortes para evitar um outro sentimento: a culpa por estar agindo assim.

O sinais da automutilação:
Os indivíduos que sofrem deste distúrbio, comumente se fecham no quarto, ficam trancados no banheiro em banhos de longo período, não gostam de socializar e não utilizam roupas curtas. Frequentemente usam blusas de manga comprida e calças, mesmo se o clima estiver quente, com o intuito de esconder os cortes.

É uma prática que acomete principalmente adolescentes dos 12 aos 17 anos de idade. Existem relatos de crianças com idades de 8 a 10 anos, e de adultos com este tipo de comportamento, no entanto, são em menor proporção.

📌 A demora para buscar ajuda pode desencadear um Transtorno Depressivo maior, o Transtorno Obsessivo Compulsivo, mais conhecido como TOC, o Transtorno de Ansiedade Generalizada e, em alguns casos, o suicídio.

Estudos apontam várias causas, dentre as quais estão:
– Distúrbios emocionais;
– Baixa autoestima;
– Dificuldade no enfrentamento de conflitos familiares;
– Lidar com questões de identidade de gênero;
– Perdas significativas;
– Abusos sexuais e emocionais;
– Bullying de pais ou colegas de escola;
– Entre outros.

🗣️Psicóloga Alessandra Dinelli – CRP 20/08653
💻 Atendimento online: https://www.psicologiaviva.com.br/psicologos/alessandradinelli/

https://centralpsicologia.com.br/psicologos/alessandra-dinelli

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  • agosto 19, 2020
    Cat

    Quando tinha uns 16 anos, comecei a cortar meu braço e as vezes queimava com cigarro. Não sei por que fazia isso, acredito que para chamar atenção! Doia, mas me sentia bem, um certo alívio de algo que não sabia o por que. Não escondia o ferimento, mas quando me perguntavam do que se tratava, dizia que tinha me machucado sem querer numa brincadeira. Na verdade, sentia vergonha de dizer que eu mesma tinha feito aquilo. Hoje, tenho 45 anos, tenho dois filhos e demorei um pouco a contar para eles sobre as minhas cicatrizes. Se me perguntam por que fazia isso? Até hoje não sei, simplesmente fazia.

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Olá, sou Alessandra Dinelli, sou psicóloga atuante na área clínica através da abordagem comportamental-cognitiva. Tenho ampla experiência com demandas de ansiedade, depressão, sexualidade, compulsões, dependência química, relacionamentos e conflitos internos. Acredito que o acolhimento e escuta sem pré-conceitos e julgamentos podem gerar grandes mudanças e ganhos positivos para o outro. Além da Psicologia, também sou apaixonada por música e pela escrita. Divido meu tempo entre livros, filmes, escrever crônicas, tocar violão e acredito que o uso da escrita é uma ótima forma de técnica para expressar sentimentos e uma forma de lidar com os conflitos. Para mim, a coisa mais importante é você se sentir acolhido, confortável e livre para falar, pensar e fazer o que quiser, sem nenhum julgamento e sem nenhuma pressão. Quero te ajudar a descobrir a sua liberdade de ser.

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