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Qual profissão devo escolher?

Quando estamos saindo do ensino médio, esta é uma pergunta muito comum. De fato, escolher uma profissão não é tarefa fácil.

Para fazer a escolha profissional, a pessoa precisa estar integrada consigo mesma, olhar para as profissões que lhe faz sentido. Da mesma forma, é importante se perguntar: “O que eu quero da vida? O que quero da minha futura profissão?”.

É evidente que precisamos levar em consideração as dificuldades, potenciais e condições de cada pessoa em desejar aquela determinada profissão escolhida. Analisar o que gosta de fazer no cotidiano e o autoconhecimento também pode ajudar a escolher a sua profissão.

Desta forma, quando escolhemos uma profissão que nos faz sentido, estamos não apenas nos realizando profissionalmente, mas também prestando um trabalho de melhor qualidade para a sociedade. Então, se o trabalho tem um significado para a pessoa, ela vai sempre estar motivada, fazendo o seu melhor.

Entretanto, não é recomendável ter a cobrança e exigências pessoais e de familiares. Isto é, em todo momento desenvolvemos e podemos mudar nossas escolhas, desejos e maneiras diferentes de ver o mundo. Por isso, podemos mudar qual profissão queremos seguir.

É comum que os pais se preocuparem em querer o melhor para seu filho. Com isso, os pais não colocam espaço para que seus filhos escolham e refletem sobre alguma situação exigida por eles. Logo, poderão criar expectativas que talvez sejam desnecessárias para o crescimento e amadurecimento dos filhos e, assim, os filhos acabam se sentindo inseguros ao se deparar com situações desconfortáveis, preocupando-se em agradar aos pais e tomando decisões de maneira influenciada. Dito isso, a família é uma figura importante para a formação da identidade profissional, visto que os jovens podem desejar seguir a carreira deles, como também desejar seguir o caminho oposto.

Vale lembrar que, o que para uma pessoa pode ser dificuldade, para outra pode ser uma habilidade. Assim, é necessário que as pessoas aceitem uma as outras como realmente são, já que são pelas características pessoais que existem novas inovações, ideias, revoluções e que torna a pessoa única, visto que as pessoas são diferentes umas das outras, tendo suas próprias individualidades, dificuldades e potencialidades. Com isso, é valido afirmar que comparações tendem a ter mais frustrações, ficando mais desanimado e perdidos em escolherem o que realmente faz sentido para si.

Também é importante que a família seja o eixo de equilíbrio para o jovem para que o mesmo possa se sentir à vontade para escolher a profissão que lhe fizer sentido. Quando os familiares se colocam no papel de facilitadores participando no processo de escolha, sem imposições e ajudando com pesquisas, orientações, conversas e proporcionado um ambiente mais tranquilo, o adolescente se sente colocado numa posição onde ele é o autor da sua própria história e isso o ajuda e gera maior segurança na profissão escolhida.

Como já dito, os ritmos e os limites de aprendizagem são diferentes e, por isso, não deve haver pressão para acelerar o processo de escolha, na qual deve ser respeitado o tempo determinado pela pessoa. A pessoa tem o direito de optar pelo caminho que quer seguir e, por isso, não tem necessidade de se adaptar com aquele curso. Isto é, uma pessoa não se define incapaz de realizar outras atividades e escolha profissional. Assim, é preciso considerar as potencialidades e as conquistas de cada pessoa, e não classificar as mesmas pelas suas dificuldades e condições.

Afinal, quando se acredita nas suas potencialidades, a pessoa terá mais confiança em si e terá mais coragem e determinação para enfrentar suas dificuldades. Consequentemente, conseguirá alcançar seus objetivos e conquistar o que deseja.

Portanto, é recomendável a escolha ser feita com calma e com percepção de si mesmo. Mas caso ainda tenha dúvidas qual profissão quer seguir, um psicólogo pode ajudar.

Então, a vida está em constante movimento e ao longo dela muitas oportunidades, transformações e inovações podem ocorrer. Do mesmo modo que, os interesses não são estáticos, a realidade sociocultural muda constantemente e com ela surgem novas carreiras, especializações, novos campos de trabalho.

Enfim, escolher uma profissão depende das individualidades e diferenças de cada pessoa. Assim, o importante é estar disponível para novas escolhas, desafios e oportunidades.

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ds

É psicóloga humanista (CRP 06/8543) em Jundiaí/SP com formação em Abordagem Centrada na Pessoa. É especialista em educação inclusiva e fluente em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Realiza psicoterapia Online e Presencial e por CONVÊNIOS e PARTICULAR. Atendimento familiar e individual para crianças, adolescentes, adultos e em Libras. Também, é consultora de inclusão, palestrante e organizadora de minicursos e supervisões sobre inclusão. Participou como coatora do livro "Abordagem Centrada na Pessoa e algumas de suas possibilidades" no capítulo "Inclusão centrada na pessoa", e é autora do livro “…E a borboleta voou”. Em 2017, participou do Seminário Internacional de Educação: Inovação e Inclusão em Portugal e Espanha, com muitas propostas inovadoras de educação e inclusão. Já atuou no Centro de Atendimento à Síndrome de Down “Bem-Te-Vi” e na ATEAL (Associação Terapêutica de Estimulação Auditiva e Linguagem) em Jundiaí/SP. Dedica-se em uma inclusão das diferenças e individualidades de cada pessoa. Por isso, acredita em uma inclusão centrada na pessoa e não nos seus sintomas e diagnósticos. Seu intuito é existir uma convivência para todos e com todos a partir de aceitação, empatia e autenticidade, fortalecendo o autoconhecimento para as pessoas encontrarem suas próprias respostas e a lidarem com o que incomoda. @psicovanessasardisco www.vanessasardisco.com.br 11 982009577

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