Ultimamente estou percebendo que a solidão está cada dia mais presente na rotina das pessoas, surgindo sentimentos desconfortáveis. De fato, a solidão pode causar tristeza profunda, já que são pelas relações e convivência entre as pessoas que acontecem as trocas de experiências, aprendizagem e desenvolvimento pessoal e social. Por isso, muitas vezes, a única possibilidade que a pessoa encontra é o suicídio. Mas por quê?
As inovações, tecnologias e redes sociais estão mais ativas na sociedade e, assim, novas formas de se conectar um com o outro. Não estou afirmando que essa situação está sendo prejudicial, já que estão tendo novos avanços e possibilidades de conseguir empregos, rever familiares distantes e estar atualizado com o mundo.
Entretanto, será que, ao mesmo tempo, que é positivo esses argumentos que citei, as relações e a convivência entre as pessoas está cada vez mais se afastando? Isto é, acredito que com as inovações que estão acontecendo, a sociedade está acompanhando o ritmo e acelerando sua maneira de viver e ser.
Com isso, as comparações e intolerância com o outro estão aumentando. Isso trouxe bastantes discordâncias e discriminações, acontecendo reações exclusivas e classificatórias entre as pessoas e prejudicando o desenvolvimento de uma sociedade reflexiva, unida e humana.
Não quero generalizar que suicídio é causado apenas por tristeza ou solidão. Essa é uma das possibilidades que estou argumentando. Mas, mesmo tendo outras causas, acredito que a pessoa procura o suicídio como a única “saída” para aliviar seu sofrimento.
Existem grupos de apoio para conversar com essas pessoas que estão pensando no suicídio. Mas, também, a terapia pode ajudar a pessoa rever outras possibilidades de escolhas e ajudar ela achar a melhor maneira de lidar com seu sofrimento.
Portanto, com aceitação, respeito, empatia, tolerância, companheirismo e sensibilidade entre as pessoas, a relação com o outro será mais agradável e harmoniosa. Por sua vez, a solidão poderá não ser mais um argumento para o suicídio.