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A depressão de Padre Marcelo Rossi

Famoso no início dos anos 2000 por músicas como “Erguei as Mãos” e por seu carisma contagiante, o padre Marcelo Rossi enfrentou uma depressão em 2015 e o público questionou sua magreza excessiva. O padre declarou sobre a doença:

“Achava que era frescura. Foram sete meses e 22 dias de depressão. Nunca cheguei a pensar em suicídio, mas cheguei a comer sem sentir o sabor”, confessou padre Marcelo.

A depressão de padre Marcelo foi desencadeada por um acidente na esteira de corrida em 2010, agravada pela perda de três cachorrinhos em seguida.

O acidente fez com que ele quebrasse a perna e ficasse numa cadeira de rodas por seis meses. Usando anti-inflamatórios, ele parou de praticar atividades físicas e chegou a pesar 125kg.

“A serotonina é um hormônio necessário e, além disso, o sacerdote lida e acaba guardando só coisas ruins. Com todo o respeito, digo que o ouvido acaba sendo uma lata de lixo, porque você escuta todo pecado, toda a sujeira”, afirmou.

A depressão é comum entre os homens, mas muitas vezes quem sofre dela não admite estar doente.

Segundo o psiquiatra Élio Luiz Mauer, diretor da clínica Uniica, do Grupo Marista, o erro cometido pelo padre é comum devido a uma visão generalista da sociedade.

“Esse conceito de que depressão não existe, infelizmente, é generalizado. As pessoas não acreditam que possam estar sofrendo desse quadro clínico”, comentou Mauer.

Padre Marcelo evitou declarar novamente que não tomou remédios para se curar da depressão, como já havia feito em outras entrevistas no ano passado, reforçando apenas que “a ginástica e a oração” foram fundamentais para sua recuperação.

No entanto, o psiquiatra Élio Mauer não concorda com o “testemunho” do religioso.

“Depressão é curada com remédios. E pela simples aparência dele, dá para ver que ele realmente teve depressão e ainda sofre do quadro. É próprio da depressão o envelhecimento precoce”, afirmou.

Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, no mundo inteiro, cerca de 300 milhões de pessoas sofram de depressão.

Classificada como uma “crise negligenciada de saúde global”, a doença tem números relevantes no Brasil: segundo dados da pesquisa Vigitel 2021 (realizada pelo Ministério da Saúde), 11,3% dos entrevistados disseram ter recebido diagnóstico médico para depressão. Entre os homens, o percentual foi de 7,3%; nas mulheres, foi o dobro (14,7%).

FONTE: G1 – clique aqui para ler.

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