fbpx

Anitta: primeira depressão aos 18 anos

Em uma entrevista franca, Anitta revelou que enfrentou sua primeira depressão aos 18 anos, logo no início de sua carreira. “Sempre que eu ficava muito mal, eu achava que tinha um motivo. ‘Ah, é porque o povo tá falando mal, é porque não sei o que deu errado’. E sempre com essa ansiedade. Até que, quando veio o ‘Vai, Malandra’, que tudo deu muito certo e não tinha nada para reclamar, ainda assim não estava feliz. Foi aí que acendeu a luzinha”, conta a cantora.

A revelação de Anitta ilumina uma verdade frequentemente negligenciada: a saúde mental não está diretamente ligada ao sucesso externo. Apesar de estar no topo das paradas e receber reconhecimento mundial, Anitta lutava para encontrar alegria em seu dia a dia. “Era bem difícil de sair de casa, de levantar da cama, sair do quarto. Era uma luta. Eu não estava conseguindo atender as pessoas no camarim, atender os fãs”, desabafa.

O QUE FOI FEITO?

Para lidar com essa situação, Anitta tomou a decisão corajosa de desacelerar. Ela cancelou alguns compromissos e buscou tratamento, encontrando um antidepressivo que funcionasse sem efeitos colaterais adversos. “Consegui encontrar um remédio que não me dá nenhum efeito e está super funcionando. Tirei um pouco de trabalho, cancelei alguns compromissos, para poder ter um tempo para mim, viajar, descansar”, explica.

Essa pausa permitiu que Anitta refletisse sobre a importância do autocuidado contínuo. “Temos que cuidar sempre. Não é porque você está bem agora, que você tem que esquecer de olhar para você. Eu amo trabalhar, trabalhei muito essa semana, fiquei cansada. E pensei: cara, vou cancelar, porque preciso ter um momentinho para mim.”

FATORES AGRAVANTES

Um dos fatores que contribuíram para sua depressão foi a pressão incessante da competitividade no mundo da música. “O estímulo dessa competitividade faz a gente ficar com muita pressão na nossa cabeça e a gente vai entrando num ciclo vicioso, que vai criando esse nosso buraco e, quando a gente vê, já tá lá”, reflete Anitta.

Além disso, a cobrança pelo corpo perfeito também teve um impacto significativo em sua saúde mental. “Ficava nessa ‘nóia’. Foi um dos motivos de ter entrado nessa deprê total, nunca estava feliz com meu corpo. Ficava ótima, barriga chapada, tudo incrível, só que a celulite tava lá. Virava uma coisa muito frustrante ficar lutando contra elas e elas não saiam nunca. Chegou um dia que falei: chega, vou mostrar, tenho celulite.”

INSATISFAÇÃO FÍSICA E MENTAL

Essa jornada de autoaceitação inspirou Anitta a lançar seu novo clipe em inglês, ‘Goals’, com uma mensagem de autoestima e autoconfiança. “É uma letra super autoestima, pra cima, autoconfiança, que fala sobre você se amar.”

A história de Anitta destaca a importância de discutir abertamente a saúde mental, especialmente entre aqueles que estão sob os holofotes. O sucesso e a fama não imunizam ninguém contra a depressão, e a busca por ajuda e autocuidado são passos essenciais para manter o equilíbrio em meio às pressões do mundo moderno.

Segunda a Psicóloga Juliana Gessing em artigo escrito ao Sunas, cita o preço da perfeição, relatando a insistência da mulher para um “glow up” na estética.

Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, no mundo inteiro, cerca de 300 milhões de pessoas sofram de depressão.

Classificada como uma “crise negligenciada de saúde global”, a doença tem números relevantes no Brasil: segundo dados da pesquisa Vigitel 2021 (realizada pelo Ministério da Saúde), 11,3% dos entrevistados disseram ter recebido diagnóstico médico para depressão. Entre os homens, o percentual foi de 7,3%; nas mulheres, foi o dobro (14,7%).

FONTE: G1 – clique aqui para ler.

Acessar grupo de apoio

Comunidade Sunas

Um servidor de apoio emocional e saúde mental. Desabafos anônimos, troca de experiências e apoio psicológico.

Falamos sobre sentimentos em um espaço seguro, anônimos e monitorado por profissionais da saúde mental.

Grupo de apoio com pessoas depressivas, borderline, bipolares, ansiosas, dependentes químicas.

Aqui você pode ser 100% honesto sobre seus sentimentos, com a garantia de que não será julgado, mas será sim acolhido.

Converse com pessoas que vivenciam os mesmos problemas que você. Aqui você não precisa ter vergonha e nem mesmo fingir estar bem

Membros

Pessoas depressivas, ansiosas, tdah, bipolares, borderline, autistas, dependentes químicas, anoréxicas, bulemicas, esquizofrênicas e afins.

Conheça nosso grupo de apoio emocional

Login