De acordo com a OMS há uma estimativa de um terço ou metade da população, que vivencia uma epidemia, tem como potencial desenvolver manifestações psicopatológicas e possíveis transtornos caso, não haja uma intervenção logo no início.
Sensações recorrentes como angústia, medo, tristeza, irritabilidade, são situações esperadas. São SINTOMAS NORMAIS EM SITUAÇÕES ANORMAIS. É necessário que os profissionais de saúde ajudem a população a compreender e elaborar esse evento para amenizar a cronificação dessas sensações.
Nos primeiros 3 meses dos desastres a ideia é acolher e transformar essa dor e esse sofrimento, em estrutura cognitiva de enfrentamento.
Dentre as estratégias para esse cuidado da saúde mental e psicossocial podemos citar alguns:
- Reconhecer e acolher receios e medos
- Retomar estratégias e ferramentas de cuidados já utilizadas em alguma outra situação de crise vivenciada
- Investir em rotinas e atividades que permitam um autocontrole
Parte do trabalho dos profissionais de saúde é elaborar ações de cuidado lembrando a pertença social nos afetos, sentimentos e na rede socioafetiva, para que a pessoa cuidada sinta que não está sozinha.
*lembrando que sintoma NÃO é transtorno e que qualquer ajuda NÃO ajuda