Existe um abismo de diferença entre sentir-se sozinho e estar em solitude.
Não existe nada mais reconfortante e empoderador do que se encontrar em sua própria companhia. Entender que nos bastamos e nos sentir bem em nossa “solitude” é um começo para encararmos a vida e o mundo de frente e aproveitá-los intensamente.
Solidão é quando queremos a presença de alguma pessoa e por algum motivo não podemos tê-la, assim nos sentimos tristes e vazios , já a solitude é quando buscamos voluntariamente o isolamento, o silêncio e sentimos felicidade em estar só com nossa própria companhia. Na solitude conseguimos entrar em contato com nosso mundo interno, colocar os pensamentos em ordem e observar o significado das nossas emoções.
Quantas vezes você já deixou de fazer algo por estar sozinha (o)? Sentiu-se dependente de outras pessoas pra tomar decisões? Sofreu por não conseguir se imaginar tendo uma vida sem um (a) companheiro (a)?
Pode parecer aterrorizante imaginar algumas situações quando não se tem o hábito de estar sozinho, mas na medida em que se vai experimentando fazer coisas e tomando decisões por conta própria, descobrimos que somos nossa melhor companhia.
Pode parecer clichê quando dizem que primeiro precisamos nos amar para depois amar o outro e nos relacionar de maneira saudável, da mesma maneira estar só e gostar disso nos torna aptos para desfrutar da companhia de outras pessoas sem dependermos emocionalmente delas para sermos felizes.
Reserve um tempo de qualidade para você: leia um livro, escute música, medite, saia para jantar, vá ao cinema, tanto faz, o que importa é que você aproveite a sua companhia e se conheça, descubra do que você gosta, não seja tão duro consigo mesmo, se olhe com carinho, se perdoe, não seja tão crítico com seus defeitos, e quando você sentir que se encontrou em sua própria companhia – e que você é uma ótima companhia -, então você vai perceber que encontrou aí a sua felicidade e independência.
“Solidão é quando você está sentindo falta dos outros, solitude é quando você está encontrando a si mesmo.” Osho.
Adriana Trindade
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